quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Enquanto chove na RMR...

Chove enquanto vivo

A chuva na infância
Quando eu me sentia triste
A chuva da arrogância
Nos faz crer que o nada existe

A chuva da adolescência
Me negando os raios solares
A chuva da carência
Destruindo bairros e lares

A chuva do desespero
Inunda um rosto entristecido
A chuva do candeerio
Que abandona um povo sofrido

A chuva da vida adulta
Acabando com os nossos sonhos
A chuva que não se escuta
Nos olhares mais risonhos

A chuva do perecer
Faz não vermos mais a estrada
A chuva do envelhecer
Reduzindo o amor a nada

Cristiano Cabral Marques

2 comentários:

  1. A chuva do Capitalismos
    Faz da gente máquinas ambulantes
    A chuva do egocêntrismo
    Onde o amor ao próximo não é tão importante ...

    heheheh :D
    Adorei seu poema Cris!
    xeru

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  2. Adorei o complemento! Adicionarei a uma próxima edição!
    Xeros...

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