Chove enquanto vivo
A chuva na infância
Quando eu me sentia triste
A chuva da arrogância
Nos faz crer que o nada existe
A chuva da adolescência
Me negando os raios solares
A chuva da carência
Destruindo bairros e lares
A chuva do desespero
Inunda um rosto entristecido
A chuva do candeerio
Que abandona um povo sofrido
A chuva da vida adulta
Acabando com os nossos sonhos
A chuva que não se escuta
Nos olhares mais risonhos
A chuva do perecer
Faz não vermos mais a estrada
A chuva do envelhecer
Reduzindo o amor a nada
Cristiano Cabral Marques
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A chuva do Capitalismos
ResponderExcluirFaz da gente máquinas ambulantes
A chuva do egocêntrismo
Onde o amor ao próximo não é tão importante ...
heheheh :D
Adorei seu poema Cris!
xeru
Adorei o complemento! Adicionarei a uma próxima edição!
ResponderExcluirXeros...